29.5.10

Aparatus (1/2 de Moderat)

Apparat, aquele que nos obriga a pensar na vida.


Tudo começou numa revista com sugestões de melhores albuns do ano.
Houve um que me despertou o interesse mais do que os outros, "que era suave e forte; que dava para dançar mas não dava".  Chamava-se "Orquestra Of Bubbles", por uns tais Ellen Allien & Apparat. Investiguei.

Fiquei confuso, apaixonado. Aquilo era estranhamente fenomenal.
Descobri que ela fazia a parte que nos obrigava a mexer as ancas e ele a parte que nos obrigava a levantar os braços e fechar os olhos. Adorei-os aos dois.

Fui atrás dele, o Apparat, de aparatus, descobri.
Tropecei no album "TTTrial and Eror" que me deixou absolutamente aparvalhado. Aquela coisa chamava-se Glitch, o género musical.
Música salpicada de sintetizadores que criavam paisagens absurdas. Lembrava-me sempre chuva em cima do mar; Não deixava de ser calmo, mas ao mesmo tempo tão movimentado e fascinante. Por aí. Era fascinante.

Houve no início uma música que me despertou o interesse mais do que as outras, a Pressure. Misturava sons orgânicos no meio de toda aquela confusão. ERA LINDA!

Depois descobri o "Duplex", que está no meu top-qualquer-coisa de melhores álbuns de todo o sempre. É um álbum tão estupidamente brilhante. É impossível não ouvir aquilo (e a música toda dele, em geral) e começar a filosofar sobre a nossa própria felicidade e infelicidade. É assustadoramente-compulsivamente introspectivo. Assim meio acalmante, meio inquietante. Vale a pena. Mesmo.

E pronto. Todos os dias se aprende qualquer coisa nova. É fantástico. Adoro o Apparat.

(Ouçam as músicas todas com a qualidade no máximo, aqui faz diferença. E headphones, se tiverem. )
Granular Bastard (do Duplex)


Edison (do Orquestra of Bubbles, com a Ellen Allien)


Pressure (do TTTrial and Eror)

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Old Weapons


And if you can't dance to this you can't do nothing for me baby.

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