Apparat, aquele que nos obriga a pensar na vida.
Tudo começou numa revista com sugestões de melhores albuns do ano.
Houve um que me despertou o interesse mais do que os outros, "que era suave e forte; que dava para dançar mas não dava". Chamava-se "Orquestra Of Bubbles", por uns tais Ellen Allien & Apparat. Investiguei.
Fiquei confuso, apaixonado. Aquilo era estranhamente fenomenal.
Descobri que ela fazia a parte que nos obrigava a mexer as ancas e ele a parte que nos obrigava a levantar os braços e fechar os olhos. Adorei-os aos dois.
Fui atrás dele, o Apparat, de aparatus, descobri.
Tropecei no album "TTTrial and Eror" que me deixou absolutamente aparvalhado. Aquela coisa chamava-se Glitch, o género musical.
Música salpicada de sintetizadores que criavam paisagens absurdas. Lembrava-me sempre chuva em cima do mar; Não deixava de ser calmo, mas ao mesmo tempo tão movimentado e fascinante. Por aí. Era fascinante.
Houve no início uma música que me despertou o interesse mais do que as outras, a Pressure. Misturava sons orgânicos no meio de toda aquela confusão. ERA LINDA!
Depois descobri o "Duplex", que está no meu top-qualquer-coisa de melhores álbuns de todo o sempre. É um álbum tão estupidamente brilhante. É impossível não ouvir aquilo (e a música toda dele, em geral) e começar a filosofar sobre a nossa própria felicidade e infelicidade. É assustadoramente-compulsivamente introspectivo. Assim meio acalmante, meio inquietante. Vale a pena. Mesmo.
E pronto. Todos os dias se aprende qualquer coisa nova. É fantástico. Adoro o Apparat.
(Ouçam as músicas todas com a qualidade no máximo, aqui faz diferença. E headphones, se tiverem. )
Granular Bastard (do Duplex)
Edison (do Orquestra of Bubbles, com a Ellen Allien)
Pressure (do TTTrial and Eror)
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